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  • Acesso à educação avança no Brasil, mas sem atingir maioria das metas

    Acesso à educação avança no Brasil, mas sem atingir maioria das metas

    O acesso de crianças e adolescentes à escola no Brasil continuou avançando em 2024, mas sem atingir as metas para alguns indicadores definidas, em 2014, pelo Plano Nacional de Educação. Os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Educação divulgados nesta sexta-feira (13) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostram que o grupo etário de 6 a 14 anos, por exemplo, foi o único que se manteve no patamar de universalização do acesso.

    A parcela de crianças e adolescentes dessa faixa etária que frequentavam a escola em 2024 chegou a 99,5%. Em 2016, quando começou a série histórica dessa pesquisa, o percentual era de 99,2%, já considerada na faixa de universalização, segundo o IBGE.

    O país também deveria ter alcançado a meta de universalização no acesso à educação para outras duas faixas etárias de 4 e 5 anos e de 15 a 17 anos mas o percentual continua abaixo do pretendido.

    A parcela de crianças de 4 e 5 anos na escola chegou a 93,4%, em 2024. Em 2016, o percentual era 90%. Essa taxa subiu para 92,7% em 2019, caiu para 91,5% em 2022, e depois voltou a crescer para 92,9% em 2023.

    Os adolescentes de 15 a 17 anos na escola também atingiram o percentual de 93,4%, depois de subir de 86,9% em 2016 para 92,2% em 2022 e de apresentar uma queda para 91,9% em 2023.

    “Os dados da Pnad mostram claramente uma evolução da educação no Brasil, ao colocar as pessoas na escola. Mas, em alguns indicadores, ainda não chegamos ao desejado”, afirma o pesquisador do IBGE, William Kratochwill.

    Creches
    Outra meta prevista pelo PNE é matricular, até dezembro deste ano, no mínimo 50% das crianças com 3 anos de idade ou menos em creches e escolas. O percentual em 2024 chegou a 39,8%, partindo de 30,3% em 2016.

    Para atingir a meta até o fim deste ano, portanto, o acesso às creches precisaria crescer em ritmo mais rápido do que avançou nos oito anos anteriores.

    Nesse caso, no entanto, há um problema que não está diretamente ligado à ação do poder público. Segundo o IBGE, a maioria das famílias não coloca seus filhos pequenos na educação infantil porque não quer.

    Os dados da Pnad revelam que 63,6% das crianças de até 1 ano que não estão matriculadas em uma creche não têm acesso a um estabelecimento educacional por opção dos pais ou responsáveis.

    Creches
    Outra meta prevista pelo PNE é matricular, até dezembro deste ano, no mínimo 50% das crianças com 3 anos de idade ou menos em creches e escolas. O percentual em 2024 chegou a 39,8%, partindo de 30,3% em 2016.

    Para atingir a meta até o fim deste ano, portanto, o acesso às creches precisaria crescer em ritmo mais rápido do que avançou nos oito anos anteriores.

    Nesse caso, no entanto, há um problema que não está diretamente ligado à ação do poder público. Segundo o IBGE, a maioria das famílias não coloca seus filhos pequenos na educação infantil porque não quer.

    Os dados da Pnad revelam que 63,6% das crianças de até 1 ano que não estão matriculadas em uma creche não têm acesso a um estabelecimento educacional por opção dos pais ou responsáveis.

    Para a faixa de 18 a 25 anos, a meta é ter 33% cursando o ensino superior. No entanto, a taxa em 2024 era de apenas 27,1%. Mesmo somando os 4,2% que já tinham concluído um curso de graduação, o percentual (31,3%) ainda não atinge a meta.

    O restante dos jovens nessa idade estava cursando ainda a educação básica (4,1%) ou não frequentava nenhuma escola ou universidade (64,6%). Mesmo não tendo atingido a meta, é possível ver que a frequência líquida dessa faixa etária tem apresentado aumentos desde 2017, quando era 22,4%. Em 2023, era 25,9%.

    Analfabetismo
    A taxa de analfabetismo para pessoas com 15 anos ou mais continua em queda no país. A meta do PNE é que o indicador seja de, no máximo, 6,5%, o que já havia sido conquistado em 2017, quando chegou aos 6,5%. Em 2024, a taxa ficou em 5,3%, abaixo dos 5,4% de 2023.

    Segundo o IBGE, ainda havia 9,1 milhões de pessoas analfabetas no país no ano passado. Há ainda, segundo o instituto, um passivo de analfabetismo do passado, uma vez que, entre as pessoas com 60 anos ou mais de idade, a taxa é de 14,9% ainda assim, inferior aos 20,5% de 2016.

  • Estudantes de escolas públicas aumentam presença nas universidades

    Estudantes de escolas públicas aumentam presença nas universidades

    Estudantes que cursaram o ensino médio exclusivamente em escolas públicas têm aumentado sua presença nas universidades brasileiras. A constatação é da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Educação, divulgada nesta sexta-feira (13), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

    A pesquisa mostrou que, em 2024, entre as pessoas que frequentam ou já frequentaram um curso de graduação no país, 72,6% fizeram todo o ciclo do ensino médio em uma instituição pública de educação. Em 2016, esse percentual era de 67,8%, segundo o IBGE.

    O mesmo foi observado para o grupo de pessoas que frequentam ou já frequentaram algum curso de pós-graduação (especialização, mestrado ou doutorado). O percentual de pessoas que chegaram a esse nível de escolaridade depois de cursar todo o ensino médio em escola pública subiu de 52,2% em 2016 para 59,3% em 2024.

    Segundo a pesquisadora do IBGE Adriana Beringuy, é provável que isso seja resultado de políticas públicas que estimularam o acesso de egressos de escolas públicas a universidades.

    “Sem essas políticas, [essas pessoas] não estariam no ensino superior ou teriam dificuldades maiores de acessá-los”, afirmou Adriana. “Seja via política de cotas [para acesso a universidades públicas], seja por meio de programas de financiamento desses estudantes na rede privada, como o ProUni e o Fies”.

    A Pnad mostrou também que 31,3% dos jovens de 18 a 24 anos já tinham concluído a faculdade ou estavam cursando o ensino superior, em 2024.

    Nesse mesmo ano, 20,5% das pessoas com 25 anos ou mais tinham concluído o ensino superior, acima dos 15,4% de 2016.

    Além disso, 4,2% tinham ensino superior incompleto (seja porque abandonaram ou porque ainda estavam cursando a graduação), também acima do percentual de 2016 (3,6%).

    O restante das pessoas com 25 anos ou mais, em 2024, tinham o ensino médio completo (31,3%), o ensino médio incompleto (4,9%), o ensino fundamental completo (7,4%), o ensino fundamental incompleto (26,2%) ou não tinham qualquer instrução (5,5%).

    Em 2016, os percentuais eram: o ensino médio completo (27,2%), o ensino médio incompleto (4,2%), o ensino fundamental completo (9,2%), o ensino fundamental incompleto (33,1%) e não tinham qualquer instrução (7,3%).

    Ou seja, as pessoas com 25 anos ou mais que tinham completado pelo menos a educação básica obrigatória subiu de 46,2% em 2016 para 56% em 2024.

    Percentual de escolaridade das pessoas de 25 anos ou mais. Fonte: IBGE
    Grau de escolaridade20162024
    Ensino superior completo15,4%20,5%
    Ensino superior incompleto3,6%4,2%
    Ensino médio completo27,2%31,3%
    Ensino médio incompleto4,2%4,9%
    Ensino fundamental completo9,2%7,4%
    Ensino fundamental incompleto33,1%26,2%
    Sem instrução7,3%5,5%

    Em recorte por sexo, os dados indicam que tinham concluído a educação básica 54% dos homens e 57,8% das mulheres. Na análise por cor ou raça, os percentuais eram de 63,4% para os brancos e de 50% para os negros (pretos ou pardos).

    A média de anos de estudo no Brasil subiu de 9,1 anos em 2016 para 10,1 anos em 2024. Entre os homens, esse indicador cresceu de 8,9 para 9,9 anos, no período. Entre as mulheres, o crescimento foi de 9,2 para 10,3 anos.

    Entre os brancos, a média de anos de estudo cresceu de 10,1 para 11 anos. Na população negra, o avanço foi maior, ao passar de 8,1 anos em 2016 para 9,4 em 2024.

    Trabalho e estudo
    A Pnad analisou ainda o grupo de pessoas com 15 a 29 anos que se dedicavam ao estudo e ao trabalho. Nessa faixa etária, 16,4% trabalhavam e estudavam (ou se qualificavam), 39,9% trabalhavam mas não estudavam (ou se qualificavam), 25,3% estudavam (ou se qualificavam) mas não trabalhavam e 18,5% não estudavam (ou se qualificavam) nem trabalhavam.

    Percentual de jovens que trabalham e/ou estudam. Fonte: IBGE
    Trabalham e estudam16,4%
    Trabalham e não estudam39,9%
    Estudam e não trabalham25,3%
    Não estudam nem trabalham18,5%

    A população que não estuda nem trabalha representou 8,9 milhões dos 48 milhões de jovens nessa faixa etária. Apesar disso, os dados do IBGE mostram queda da participação desse grupo no total de pessoas nessa idade, já que representavam uma parcela de 22,4% em 2019, de 20% em 2022 e de 19,8% em 2023.

    Dos 8,7 milhões de jovens de 14 a 29 anos não haviam completado o ensino médio em 2024, por terem abandonado a escola ou por nunca a terem frequentado. O número é menor do que o observado em 2023 (9,3 milhões).

    O principal motivo para o abandono da escola ou para nunca tê-la frequentado, nessa faixa etária, foi a necessidade de trabalhar (42%), seguido pela falta de interesse (25,1%). Entre os homens, a necessidade de trabalhar foi o motivo de abandono da escola de 53,6% deles. Entre as mulheres, a necessidade de trabalhar (25,1%) divide o topo dos motivos de abandono com a gravidez (23,4%).

    A pesquisa mostra ainda que a necessidade de realizar afazeres domésticos ou cuidar de pessoas foi o motivo de abandono para 9% das mulheres. Entre os homens, apenas 0,8% apontaram essa razão para abandonar os estudos.

  • CNI estima que investimento em infraestrutura vai crescer 4,2% em 2025

    CNI estima que investimento em infraestrutura vai crescer 4,2% em 2025

    Os investimentos em infraestrutura no país devem chegar a R$ 277,9 bilhões este ano, segundo estimativa divulgada na sexta-feira (13) pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). Caso se confirme, o valor será 4,2% superior ao observado no ano passado, de acordo com a CNI.

    A proporção dos investimentos em infraestrutura em relação ao Produto Interno Bruto (PIB), no entanto, deve ser reduzida dos 2,27% observados em 2024 para 2,21% projetados para este ano.
    O analista da CNI Ramon Cunha explica que o Brasil historicamente investe pouco em infraestrutura. “Em algumas atividades, o país investe menos do que o necessário para suprir a própria depreciação desses ativos. Isso se reflete, na prática, em estradas com conservação inadequada, instabilidade em termos de fornecimento de energia e serviços de telecomunicações, e, ainda, em precariedade no abastecimento de água e no tratamento de esgoto”.
    Segundo a CNI, os setores onde são esperados mais crescimentos no investimento, neste ano, são saneamento básico e transportes.
    A confederação também estima que 72,2% dos investimentos virão da iniciativa privada, mantendo a tendência observada desde 2019, quando o capital privado responde por mais de 70% desses aportes.
    Para a CNI, apesar dos avanços observados nos últimos anos, a infraestrutura nacional ainda precisa superar deficiências, a fim de dar condições ao país para concorrer internacionalmente. Entre as principais dificuldades apontadas pela confederação estão entraves regulatórios, demora no processo de licenciamento ambiental e investimentos insuficientes.
    Recomendações
    O estudo da CNI enumerou oito pilares que seriam considerados essenciais para a modernização da infraestrutura brasileira, entre eles tornar o investimento em infraestrutura uma política de Estado e garantir sua melhor governança; e ampliar de forma responsável e com racionalidade econômica os investimentos públicos, direcionando-os para projetos de maior retorno para a sociedade.
    Também são recomendações da CNI que o governo seja rigoroso nos critérios de escolha de investimentos públicos e parcerias público-privadas, que haja maior segurança jurídica para os investimentos privados, que seja aprimorada a regulação do setor de infraestrutura, e que seja ampliada a participação dos mercados de capitais no financiamento de projetos de infraestrutura.
    Outros pontos considerados importantes são o fortalecimento o papel do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) como estruturador de projetos sustentáveis de infraestrutura e o apoio à expansão gradual dos investimentos em infraestrutura até que seja atingido o patamar de ao menos 4% do PIB.

  • Comércio tem queda de 0,4% em abril, depois de três altas

    Comércio tem queda de 0,4% em abril, depois de três altas

    O volume de vendas do comércio varejista apresentou queda de 0,4% em abril deste ano, na comparação com o mês anterior. O resultado veio depois de três altas consecutivas, segundo dados da Pesquisa Mensal do Comércio (PMC), divulgada nesta quinta-feira (12) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

    Apesar disso, o setor apresentou altas de 0,3% no trimestre encerrado em abril, 4,8% na comparação com abril de 2024, 2,1% no acumulado do ano e 3,4% no acumulado de 12 meses.

    A queda de 0,4% de março para abril foi puxada por quatro atividades: combustíveis e lubrificantes (-1,7%), equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (-1,3%), hiper, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (-0,8%) e móveis e eletrodomésticos (-0,3%).

    Por outro lado, quatro atividades apresentaram alta no período: livros, jornais, revistas e papelaria (1,6%), outros artigos de uso pessoal e doméstico (1%), tecidos, vestuário e calçados (0,6%) e artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria (0,2%).

    A receita nominal do comércio varejista variou 0,1% de março para abril, 11,5% na comparação com abril de 2024, 8,2% no acumulado do ano e 8,7% no acumulado de 12 meses.

    Varejo ampliado
    O varejo ampliado, que inclui também as vendas de veículos e peças e de materiais de construção, recuou de forma ainda mais intensa do que o varejo de março para abril em seu volume de vendas (-1,9%). Houve quedas de 2,2% na atividade de veículos e motos, partes e peças e de 0,4% nos materiais de construção.

  • Firjan SENAI oferece 360 vagas gratuitas em cursos técnicos em Niterói e São Gonçalo

    Firjan SENAI oferece 360 vagas gratuitas em cursos técnicos em Niterói e São Gonçalo

     Com o compromisso de proporcionar acesso à educação de qualidade, a Firjan SENAI oferece 360 vagas gratuitas para cursos técnicos, pelo Leste Fluminense. As oportunidades estão distribuídas pelas unidades de São Gonçalo (200) e Niterói (160). As inscrições, também gratuitas, devem ser feitas exclusivamente de forma presencial até 28 de junho. No entanto, elas poderão ser encerradas automaticamente quando o número de inscritos atingir o limite de vagas oferecidas.
    Para São Gonçalo estão abertas as inscrições para os cursos de Automação Industrial, Desenvolvimento de Sistemas, Logística, Planejamento e Controle da Produção – PCP e Redes de Computadores. Os interessados devem se inscrever na unidade Firjan SENAI São Gonçalo, na Rua Dr. Nilo Peçanha, 134, Centro.
    Para Niterói, as oportunidades são para Técnico em Automação Industrial, Técnico em Eletrotécnica e Técnico em Mecânica. Os interessados devem se inscrever na unidade Firjan SENAI Niterói, na Rua General Castrioto, 460, Barreto.
    Todos os cursos contam com 80% da carga horária realizada em aulas e atividades presenciais, e 20% autoestudo – ou seja, serão quatro dias da semana na unidade Firjan SENAI e um dia para o aluno desenvolver atividades individuais, indicadas pelo instrutor ou estudos realizados em Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA). Por isso, é fundamental que o candidato tenha acesso a um computador com conexão à internet.
    Outras informações poderão ser obtidas diretamente na unidade Firjan SENAI mais próxima.

  • Inflação oficial recua para 0,26% em maio deste ano, diz IBGE

    Inflação oficial recua para 0,26% em maio deste ano, diz IBGE

    O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que mede a inflação oficial, ficou em 0,26% em maio deste ano. A taxa é inferior às observadas em abril deste ano (0,43%) e em maio do ano passado (0,46%).

    Segundo os dados divulgados nesta terça-feira (10) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a inflação oficial acumula taxas de 2,75% no ano e de 5,32% em 12 meses.

    O grupo de despesas habitação apresentou o maior impacto na taxa de inflação do mês, com uma alta de preços de 1,19%, influenciada principalmente pelo aumento da energia elétrica residencial (3,62%).

    “Além do reajuste em algumas áreas pesquisadas, e aumento nas alíquotas de PIS/COFINS, esteve vigente no mês de maio a bandeira tarifária amarela, com cobrança adicional de R$ 1,885 na conta de luz a cada 100 kWh (quilowatts-hora) consumido”, afirmou o pesquisador do IBGE Fernando Gonçalves.

    Também houve aumento nos custos do gás encanado (0,25%) e da taxa de água e esgoto (0,77%).

    Por outro lado, a deflação (queda de preços) de 0,37% nos transportes e a perda de ritmo da inflação da alimentação (que passou de 0,82% em abril para 0,17% em maio) colaboraram para o recuo da inflação oficial no mês.

    Nos transportes (que tiveram deflação de 0,38% em abril), houve queda de preços de passagens aéreas (-11,31%), gasolina (-0,66%), óleo diesel (-1,30%), etanol (-0,91%) e gás veicular (-0,83%).

    Já no grupo alimentação, os principais responsáveis pelo recuo da taxa de inflação foram as quedas de preços do tomate (-13,52%), do arroz (-4%), do ovo de galinha (-3,98%) e das frutas (-1,67%).

    Entre os demais grupos de despesas, houve deflação nos artigos de residência (-0,27%) e quedas na taxa de inflação nos grupos vestuário (que passou de 1,02% em abril para 0,41% em maio), saúde e cuidados pessoais (de 1,18% para 0,54%), despesas pessoais (de 0,54% para 0,35%) e comunicação (de 0,69% para 0,07%). Educação manteve a taxa de 0,05% de abril para maio.

    IBGE

  • Inscrições para segunda fase do Revalida 2025 começam nesta segunda

    Inscrições para segunda fase do Revalida 2025 começam nesta segunda

    As inscrições para a segunda etapa do Exame Nacional de Revalidação de Diplomas Médicos Expedidos por Instituição de Educação Superior Estrangeira (Revalida) de 2025 começam nesta segunda-feira (9) e terminam na sexta (13). Para participar, é necessária a aprovação na primeira etapa do exame, realizada em março, que compreendeu as provas objetivas e discursiva.

    A inscrição online deve ser feita na Página do Participante, no Sistema Revalida.

    Também podem participar do exame os candidatos aprovados nas primeiras fases das duas edições do Revalida do ano passado, mas que foram reprovados na segunda etapa.

    De acordo com o edital, publicado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), responsável pela realização do exame, o valor da taxa de inscrição, relativa à segunda etapa do Revalida 2025, é de R$ 4.106,09 e deverá ser paga até 15 de junho.

    As cidades de aplicação da segunda etapa do exame, bem como a quantidade de vagas disponíveis, serão informadas ao participante no Sistema Revalida, no ato da inscrição.

    Ao se inscrever, o candidato deverá escolher a cidade onde fará a prova e poderá, se necessário, solicitar atendimento especializado e tratamento pelo nome social, direito exclusivo de participantes travestis, transexuais ou transgêneros que se identificam e querem ser reconhecidos socialmente conforme a identidade de gênero.

    Provas
    A prova de habilidades clínicas desta segunda etapa será realizada em 19 e 20 de julho.

    A avaliação envolverá situações-problema e apresentação de casos, e os participantes deverão realizar tarefas específicas das cinco grandes áreas: clínica médica; cirurgia geral; pediatria; ginecologia e obstetrícia; medicina da família e comunidade – saúde coletiva.

    Nos dois dias de aplicação do exame, a prova de habilidades clínicas prevê a passagem do participante por um conjunto de dez estações, onde deverá demonstrar suas competências no exercício profissional.

    O participante percorrerá um conjunto de cinco estações no primeiro dia de prova e cinco estações no segundo dia.

    Em cada estação, os profissionais terão, no máximo, dez minutos para realizar as tarefas exigidas. A avaliação envolverá situações-problema e apresentação de casos, tendo como referência os conteúdos, as habilidades e competências dos grandes eixos de formação e do exercício profissional. A contagem do tempo de duração de cada estação começa a partir do sinal sonoro que autoriza a entrada dos candidatos nas salas de aplicação do exame.

    Cada estação da prova de habilidades clínicas será pontuada de zero a dez pontos, implicando nota máxima de 100 pontos, se somadas os resultados de todas as dez estações.

    Revalidação de diploma
    O Revalida avalia profissionais brasileiros e estrangeiros formados em medicina fora do Brasil que querem exercer a profissão em território nacional. O objetivo do exame é garantir a qualidade do atendimento médico prestado no país.

    Composto por duas etapas (teórica e de habilidades clínicas), o exame é necessário no processo de revalidação, no Brasil, do diploma de graduação em medicina expedido no exterior.

    As referências são os atendimentos no contexto de atenção primária, ambulatorial, hospitalar, de urgência, de emergência e comunitária, com base na Diretriz Curricular Nacional do Curso de Medicina e nas normas relacionadas à atividade profissional.

    Em caso de aprovação na segunda etapa do Revalida 2025/1, o participante deverá apresentar à universidade parceira reavalidadora do diploma a documentação exigida pela instituição de ensino superior.

  • Prazo de inscrição no Enem é prorrogado para o dia 13 de junho

    Prazo de inscrição no Enem é prorrogado para o dia 13 de junho

    O Ministério da Educação anunciou neste sábado (7) a prorrogação das inscrições do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2025. Inicialmente programadas para encerrar na sexta-feira, dia 6 de junho, as inscrições agora podem ser feitas até o dia 13 de junho.

    Com isso, o pagamento da taxa de inscrição pode ser feito até o dia 18 de junho. Já os pedidos de tratamento por nome social e solicitações de atendimento especializado devem ser feitos até o dia 13 de junho, mesma data em que se encerram as inscrições.

    Em sua rede social, o Inep publicou um vídeo com o tutorial de como fazer a inscrição.

    Inscrições
    Os participantes que tiveram os pedidos de isenção da taxa de inscrição e as justificativas de ausência em 2024 aprovados pelo Inep precisam se inscrever no exame.

    Os estudantes do 3º ano do ensino médio em escola pública, mesmo com a inscrição pré-preenchida automaticamente, precisam atualizar os dados solicitados e confirmar a inscrição para garantir a participação nesta edição. Esses candidatos não pagarão a taxa de inscrição. A medida pretende estimular a participação desse público no Enem e facilitar o processo de inscrição.

  • Semana Mundial do Brincar agita escolas de Mesquita

    Semana Mundial do Brincar agita escolas de Mesquita

    Ensino e diversão se encontram na Semana Mundial do Brincar, campanha abraçada pelas escolas municipais de Educação Infantil de Mesquita. Todos os anos, durante a última semana de maio, as unidades preparam uma programação repleta de atividades lúdicas voltadas para o desenvolvimento das habilidades e conteúdos trabalhados em sala de aula.
    Celebrada internacionalmente, a Semana Mundial do Brincar busca enaltecer a importância do lazer para o crescimento da criança. Em 2025, a temática adotada pela campanha foi “Proteger o Encantamento das Infâncias”. Cada escola da Educação Infantil da rede pública municipal trabalhou as descobertas da primeira fase da vida a partir de dinâmicas práticas.
    Na EMEI Herbert José de Souza, em Rocha Sobrinho, as brincadeiras planejadas envolviam o primeiro contato com as letras e com os elementos da natureza, como folhas, frutas, legumes e água, entre outros. Seguindo essa proposta, estudantes do berçário à pré-escola produziram acessórios e pinturas utilizando esses ingredientes, assistiram à contação de histórias de livros infantis, entre outras atividades no decorrer da semana.
    Apesar de estarem inseridas na campanha da Semana Mundial do Brincar, ações como essa já fazem parte do currículo escolar. Isto em toda a rede pública municipal de ensino. “Eu enxergo a Semana do Brincar como uma celebração do trabalho que a gente já realiza, buscando estimular o uso dos cinco sentidos e o interesse pela leitura de forma prazerosa e contínua”, explica Daniele Boechat, diretora da escola.

  • Caixa está fazendo R$ 1 bi em crédito consignado por mês

    Caixa está fazendo R$ 1 bi em crédito consignado por mês

    O presidente da Caixa Econômica Federal, Carlos Vieira, disse que o banco público está fazendo R$ 1 bilhão em crédito consignado por mês, após ficar quatro anos sem crescer a base. O saldo da carteira de consignado da Caixa foi de R$ 106,3 bilhões ao final de março, o que representa 75,3% da carteira comercial para pessoa física. Com relação às contratações no segmento PF, elas somaram R$ 71,7 bilhões, aumentos de 14,4% na comparação com o primeiro trimestre de 2024.

    Vieira ressaltou que o primeiro trimestre foi bem desafiador para os bancos, incluindo pela necessidade de ajustes a uma nova resolução do Banco Central, a 4.966, que entrou em vigor este ano e muda a forma como os bancos calculam e provisionam as perdas com crédito. “Mas foi de bons resultados”, afirmou o executivo, ao apresentar os resultados da Caixa na sede do banco em São Paulo.
    O banco público teve lucro líquido contábil de R$ 5,8 bilhões no primeiro trimestre, aumento de 133,9% em comparação ao mesmo período de 2024. Vieira ressaltou que há cerca de cinco anos, esse seria o lucro anual da Caixa e agora é de apenas um trimestre. A alta do lucro foi influenciada, entre outros fatores, pela oferta de ações da Caixa Seguridade, que movimentou R$ 1,2 bilhão, dinheiro que foi todo para o banco. Por isso, a Caixa divulgou também o lucro líquido recorrente, excluindo esses fatores extraordinários, que ficou em R$ 4,9 bilhões, aumento de 71,5% em 12 meses. No Pix, Vieira ressaltou que a Caixa responde por cerca de 20% da movimentação diária dessa forma de pagamento.